Leitura finda. Não foi exactamente aquilo que ansiava do livro. Se o fosse, entretanto, não teria graça nenhuma. Esta obra é uma proposta interessante e recomendável para se pensar e questionar sobre a história da humanidade, embora reforce apenas aquilo que já se sabe minimamente sobre a visão eurpeia.
Yuval Noah Harari é um historiador israelense que se tem destacado imenso em pesquisas sobre o processo de hominização, revolução agrícola e revolução científica sem preterir a relevância da genética humana.
A verve do autor parte do instante em que os hominídeos transitam para a fase do polimento da matéria pétrea, — Neolítico — que se consubstanciou na sedentarização e na intervenção directa do homem na produção (agricultura, pecuária e cerâmica). O autor garante algo com o qual todos obviamente concordamos: a evolução do homem é inevitável e interminável. A história segue o curso normal.
Quando trata da “Unificação da Humanidade”, rememora a posição contratualista que, segundo o livro, os Homo Sapiens adoptaram para que a vida social fosse tal como a concebemos hodiernamente.
Com uma narrativa clara e crítica, Yuval põe em xeque algumas bases que imperam na sociedade mundial, como leis, religião e orientação política. Por exemplo, o escritor vê um sistema de religiosidade no funcionamento da máquina capitalista. Há um culto colectivo e mercadológico em tudo que o homem forja para o semelhante, diria certamente Harari. É actualmente um “best-seller” internacional, aliás o é porque toda desenvoltura histórica e filosófica se insere na tentativa de buscar a resposta da questão mais importante do nosso século: A CHAVE DA FELICIDADE.
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